https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/issue/feed Retratos de Assentamentos 2024-02-28T17:21:33-03:00 Equipe Editorial npc@uniara.com.br Open Journal Systems <p><strong>Retratos de Assentamentos</strong> é uma revista científica eletrônica semestral, publicada pelo Programa de Pós-graduação<em> Stricto Sensu em</em> Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Uniara).</p><p>A revista é pioneira na discussão de temas como assentamentos rurais e reforma agrária, quando os mesmos eram vistos como temas obscuros pela maioria da comunidade acadêmica e pela sociedade em geral. A revista não tardou em colocar em discussão os aspectos multidimensionais da luta pela terra, destacando o importante papel que os assentamentos têm socialmente, como a redução da fome e da miséria, a conquista da cidadania e o aprofundamento da democracia, o abastecimento local de alimentos e a sustentabilidade agrícola.</p><p>Esse processo teve início no Programa de Pós-Graduação em Sociologia, da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp (Universidade Estadual Paulista) – campus de Araraquara. Entre os anos de 1988 e 1989 foi fundado, nessa faculdade, o Núcleo de Pesquisa e Documentação Rural (Nupedor), que começou a editar a revista Retratos de Assentamentos. O primeiro número da revista data de 1994, no entanto, antes disso, vários projetos de pesquisa já estavam em curso e, somando-se ao primeiro número da revista, foi publicado também pelo núcleo o primeiro Censo dos Assentamentos Rurais Paulistas, em 1995.</p><p>No ano de 2004 o grupo passou a ter sua sede do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente, da Uniara, classificado na área multidisciplinar da CAPES. Com isso, a revista passou a ser editada por esta instituição, no começo com periodicidade bi-anual (no período de 2004 a 2008). Em 2008, tornou-se anual e, a partir de 2011, passou a ser editada em fluxo contínuo. </p><p>Adotamos as melhores práticas editoriais de periódicos científicos brasileiros e internacionais. Adicionalmente, os trabalhos submetidos via sistema são avaliados por meio da prática <em>Double Blind Review Process</em>, garantindo assim o sigilo de autores e avaliadores que colaboram com a revista.</p><p>A <strong>Revista Retratos de Assentamentos </strong>utiliza a plataforma <em>Open Journal Systems</em> (OJS) do <em>Public Knowledge Project</em> (PKP), sistema editorial que é utilizado no Brasil com o nome de Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (SEER), sendo este customizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT.</p><p><span>Atualmente, este periódico está </span><strong>indexado nas seguintes bases de dados e buscadores:</strong><span> <span>CAB Abstracts and Global Health (Aprovado); Base - </span></span>Bielefeld Academic Search Engine (Approved); Ebsco Host (Aprovado) Latindex (Aprovado); Redib (Aprovado) OpenAire; PKP INDEX; ErihPlus (em avaliação); Gale Cengage Learning; (Aprovado) Livre; Dialnet (em avaliação); Portal Periódicos CAPES/MEC (Aproved)e Directory of Open Access Journals (DOAJ em avaliação). Esses indexadores internacionais têm como objetivo promover a divulgação e visibilidade dos artigos publicados pela revista.</p><p> </p> https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/575 35 anos de história, repleta de lutas, esforço e dedicação a este periódico 2024-02-28T17:21:33-03:00 Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante vbottaferrante@gmail.com Henrique Carmona Duval henriquecarmona@hotmail.com Luis Antonio Barone labarone@uol.com.br Osvaldo Aly Junior oalyjunior@gmail.com <p>Esta edição de Retratos de Assentamentos <br>tem muito a comemorar. Em primeiro lugar <br>porque completamos 35 anos de história, repleta <br>de lutas, esforço e dedicação a este periódico <br>pioneiro no debate sobre os assentamentos rurais, <br>a reforma agrária e a agricultura familiar no Brasil.<br>Este aniversário de Retratos coincide também <br>com outras datas importantes de serem <br>mencionadas e lembradas. Este ano de 2024 <br>marca momentos fundamentais da trajetória <br>de luta de distintos segmentos das classes <br>trabalhadoras do campo brasileiro que se <br>imbricam com a própria trajetória da democratização do país.<br>A fundação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), em 1984, no <br>município de Cascavel/PR, reuniu várias organizações de âmbito estadual em <br>uma organização nacional para dar voz e vez àqueles que lutam pelo direito <br>à terra. O MST, com origens que antecedem o ano de 1984, teve, em janeiro <br>desse ano, o início da trajetória do movimento como uma frente de ativismo <br>público orgânico, antecedendo aquele que seria o I Congresso Nacional do <br>MST, ocorrido em 1985...</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/565 Terra fictícia: o desenvolvimento de um mercado financeiro de terras 2024-02-08T09:37:27-02:00 Leandro Monerato leandro.monerato@unesp.br Newton Narciso Gomes Junior swnewtongomes@gmail.com <p>Este artigo procura investigar o surgimento de um mercado financeiro de terras mundial a partir de 2008, seus antecedentes e suas consequências. Para isso, remontamos à primeira Grande Depressão iniciada na Inglaterra, ao surgimento do imperialismo e, portanto, do mercado mundial, e como a agricultura e as terras foram subordinando-se à indústria na sua fase monopolista, logo ao capital bancário e financeiro. Procuramos argumentar que a corrida mundial por terras se caracteriza por uma etapa de acoplamento do monopólio das terras ao capital financeiro, e, o capital fictício super-acumulado, com isso, preparando o surgimento da terra fictícia, uma pirâmide especulativa a partir de algo sem valor dotando-o de uma capacidade sem precedentes de garantir um preço de monopólio.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/572 A (in) ação estatal na promoção da segurança alimentar: análise da PGPM sobre produtos da cesta básica de 2019 a 2022 2024-02-17T23:46:18-02:00 Raissa Santos raissa_rahs@hotmail.com Leandro de Lima Santos leandrodelima@ufscar.br Luiz Manoel Moraes de Camargo Almeida luizmanoel@ufscar.br Henrique Carmona Duval henriquecarmona@ufscar.br <p>Iniciativas em políticas públicas de segurança alimentar se tornaram mais proeminentes no Brasil no final do século XX, especificamente envolvendo ações de amparo à produção e consumo como a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), que busca a partir de diversos instrumentos equilibrar preços à partir de subsídios e estoques públicos, com vistas à estabilidade do abastecimento. No entanto, a discrepância entre os valores pagos aos produtores e os praticados no mercado pode afetar sua eficácia. A pandemia de COVID-19 acentuou os aumentos de preços, impactando consumo de alimentos fundamentais. Este estudo abordou as flutuações de mercado de produtos essenciais na cesta básica brasileira de 2019 a 2022, avaliando a ação estatal via PGPM na mitigação de impactos na renda dos produtores e no consumo familiar. Utilizando análises descritivas e exploratórias, revelou discrepâncias entre os preços recebidos pelos produtores e os praticados nos mercados, destacando a negligência governamental, evidenciada na diminuição das atividades da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ao longo do tempo. A ausência de investimento na reserva estratégica de alimentos expõe a fragilidade do Estado, indicando a necessidade de políticas mais abrangentes para assegurar estabilidade econômica e acesso adequado aos alimentos básicos, especialmente, em períodos de crise como durante a pandemia. O estudo sugere a urgência de reflexões e debates para desenvolver estratégias mais eficazes de abastecimento alimentar, como parte do compromisso estatal de garantia do Direito Humano à Alimentação Adequada (DHAA).</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/567 Abastecimento Alimentar dos Mercados Institucionais pela Agricultura Familiar em Mato Grosso do Sul Visto pelos Casos de Duas Organizações Coletivas 2024-02-11T22:00:39-02:00 Christiane Marques Pitaluga christiane.pitaluga@ufms.br Cleonice Alexandre Le Bourlegat Le Bourlegat clebourlegat@ucdb.br Ariel de Moraes Scaglia de Moraes Scaglia arielscaglia@hotmail.com <p>As políticas públicas de apoio à expansão da agricultura familiar vêm ao longo das décadas se fortalecendo e uma das consequências consiste na formação de ações coletivas em torno das cooperativas e associações. Diante deste contexto, surgiram diálogos que motivaram a investigação acerca dos mercados institucionais e do acesso a este por meio das cooperativas e associações. O trabalho objetiva investigar a produção e a distribuição de gêneros alimentícios em MS vinculadas a duas instituições: COPRAN e Associação Broto Frutos para o abastecimento dos mercados institucionais. A metodologia está apoiada em pesquisas bibliográficas, quanto aos objetivos é exploratória e descritiva e com abordagem qualitativa. A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas semiestruturadas junto aos agentes envolvidos no processo, realizada “<em>in loco</em>”. Os resultados apontaram que os desafios a serem transpostos são de grande envergadura, porém foram também constatadas potencialidades no que se refere à comercialização e abastecimento aos mercados institucionais e estas se configuram como elementos que fortalecem as dinâmicas de consumo. Concluiu-se que a prioridade das cooperativas e associações para o atendimento aos mercados institucionais, frente aos produtores isolados, constitui-se como das uma das grandes vantagens para a formação de ações coletivas, como a COPRAN e a Broto Frutos. Por fim, para os cooperados e associados a comercialização com tais mercados oportuniza a garantia de geração de renda complementar, fato este que contribui decisivamente com a expansão e dinamismo das economias locais e com a segurança alimentar.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/553 A (in)disponibilidade de assistência técnica e extensão rural no Assentamento Bonjaguá, Marcelândia, Amazônia mato-grossense 2023-09-18T13:50:17-03:00 Daniel Aparecido da Silva wagnergervazioengagro@gmail.com Wagner Gervazio wagnergervazioengagro@gmail.com Ricardo A. Felito ricardofelito@gmail.com Mahal Massavi Evangelista mahalmassavi@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Os programas de extensão rural são vistos como um elo entre agricultores, pescadores e outros atores em ações e estratégias para o desenvolvimento rural. Nesse contexto, este estudo teve como objetivo realizar um levantamento para verificar a situação atual do serviço de assistência técnica e extensão rural (ATER) no Assentamento Bonjaguá, Marcelândia, MT.&nbsp; Foi utilizado questionário estruturado com 37 perguntas abertas e fechadas. Foram entrevistados 30 agricultores familiares. Somente 33% dos agricultores familiares do Assentamento Bonjaguá recebem algum tipo de serviço de ATER e a grande maioria, 67%, não têm acesso à serviços essenciais para o desenvolvimento da agricultura familiar. Para os agricultores familiares, o maior problema relacionado à assistência técnica e extensão rural se dá pela falta de investimento, resultando na ausência de serviços e ações técnicas especializadas. Novos estudos devem ser realizados para propor soluções que contribuam com a resolução dessa problemática, que permitam que os agricultores participem da identificação de soluções&nbsp; aos seus problemas.&nbsp;</span></p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/561 Transformando a Realidade Rural: O Papel do Cooperativismo de Crédito na Inclusão Social e Financeira e de Assentamentos de Reforma Agrária 2023-11-10T16:42:03-02:00 Ricardo Alberti r-alberti@live.com Janaína Balk Brandão janainabalkbrandao@hotmail.com Vitor Kochhann Reisdorfer vitorkreis@gmail.com <p>Os assentamentos de reforma agrária são compostos por famílias que buscam obter seu sustento através da agricultura. No entanto, muitas dessas famílias enfrentam dificuldades sociais e financeiras. É nesse contexto que este estudo busca compreender o papel das cooperativas de crédito na redução da discriminação e no acesso ao crédito para as famílias assentadas no município de Júlio de Castilhos, no Rio Grande do Sul. Para atingir esse objetivo, foi realizada uma pesquisa exploratória descritiva, utilizando uma abordagem qualitativa para compreender a perspectiva das famílias assentadas em relação ao seu relacionamento com as cooperativas de crédito e os bancos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados utilizando a análise de conteúdo com a análise temática. Os resultados foram divididos em duas categorias: o cooperativismo como agente social na redução da discriminação e no acesso ao crédito. Na categoria "o cooperativismo como agente social na redução da discriminação", são apresentadas discussões sobre o acesso igualitário ao crédito agrícola, a participação e governança democrática, a educação e capacitação financeira, bem como o apoio e acompanhamento técnico. Já na categoria "o cooperativismo como agente social no acesso ao crédito", são discutidas a redução da burocracia nas atividades financeiras, a existência de juros e prazos personalizados, e o entendimento dos associados em relação ao compartilhamento de riscos. O estudo é composto por relatos e discussões, e as principais conclusões apontam para uma forte presença das cooperativas de crédito como uma plataforma para a promoção da justiça social e como agente de fomento ao desenvolvimento das famílias assentadas.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/564 Assentamento Piraputanga (Diamantino-MT): perspectivas, desafios e a relevância da Previdência Social Rural (PSR) 2024-01-15T16:29:35-02:00 Wellington da Silva Andrade wgtagro@hotmail.com José Roberto Rambo jr.rambo@unemat.br Flaviana Cavalcanti Silva flaviana.cavalcanti@unesp.br Ana Heloisa Maia anaheloisamaia@unemat.br <p>Este trabalho propõe a caracterização dos perfis socioeconômicos-produtivos das famílias &nbsp;do Assentamento Piraputanga em Diamantino–MT, bem como, busca verificar o papel da Previdência Social Rural (PSR), no contexto de vida dos sujeitos desse espaço. O estudo baseou-se na experiência de sete famílias, dentre as nove que compunham o assentamento originalmente. No desenvolvimento da pesquisa de campo, privilegiou-se o emprego da entrevista semiestruturada, da observação direta, utilizando-se, ainda, um formulário semiestruturado. Foi possível constatar a escassez de jovens, o que enfatiza a problemática da evasão rural, agravada pelo envelhecimento, propiciando, entre outros aspectos, a redução da força de trabalho familiar e, consequentemente, a incerteza de uma perspectiva futura positiva no que tange à reprodução socioeconômica no assentamento. Atrelada a isso, verificou-se a presença de idosos aposentados em todas as famílias, que fazem uso da PSR como uma estratégia essencial para a sua sobrevivência, persistência e manutenção no campo. É explícita a necessidade de intervenções por parte de instituições governamentais no assentamento para que juntos (comunidade e poder público) possam revitalizar o espaço, ampliando o espectro de oportunidades aos moradores, tornando-o, sobretudo, mais atrativo (viável) aos jovens.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/574 A percepção dos agricultores familiares do assentamento Itamarati-MS na aplicação de biodigestores: debate teórico e empiria sobre uma tecnologia social 2024-02-26T15:03:14-03:00 Caio Luis Chiariello caio@ufscar.br Juliana Carrijo Mauad juli@uniara.com.br Jackeline Dublim jaque@uniara.com.br <p>O biodigestor é uma tecnologia que viabilia o tratamento de resíduos provenientes da produção animal, agregando valor reduzindo custos na produção de biogás e biofertilizante. A adoção de novas tecnologias, sobretudo as sociais, pelos agricultores familiares dentro das suas propriedades é um importante objeto de estudo. O presente estudo parte da identificação das percepções que os agricultores familiares do Assentamento Itamarati-MS têm em adotar ou não a tecnologia social do biodigestor. Neste sentido, foi feita uma pesquisa a campo com aplicação de questionários junto a agricultores familiares. Dentre os resultados mais relevantes, pode-se apontar a percepção dos agricultores que adotaram foi em relação ao custo benefício do biodigestor, reduzindo a necessidade de aquisição exterrna de gás de cozinha, bem como produção de adubo orgânico. Para os agricultores que não adotaram, reside a percepção de que a aplicação do biodigestor representa custo elevado e parte desses agricultores não possuem recurso financeiro em caixa ou linha de crédito específica para adoção.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/555 Agricultura Familiar: um estudo de caso dos aspectos sociais e de produção do Assentamento Ipê Amarelo - Wanderlândia - Tocantins – Brasil 2023-09-15T10:33:16-03:00 Marcelo Barbosa César professormarcelocesar@gmail.com José Francisco Mendanha mendanha@uft.edu.br Raissa Mariano César raissamailarianol@gmail.com <p>Este estudo procurou compreender as trajetórias e concepções próprias dos agricultores familiares do Assentamento Ipê Amarelo em Wanderlândia – TO, sobre suas experiências e práticas com a gestão de produção e as formas de interação com o mercado. A presente pesquisa teve como objetivo identificar quais são os fatores de produção e de organização social que contribuem para a produção e distribuição de alimentos, bem como, o aumento da renda dos produtores. Trata-se de um estudo de caso, com abordagem de pesquisa qualitativa e utilizou-se do instrumento entrevistas semiestruturadas e observação direta. Os resultados do estudo apontam dificuldades no processo de distribuição dos produtos devido à precariedade da via de acesso ao assentamento e a indisponibilidade de maquinários para os serviços de manutenção da via. Mesmo nesse cenário de dificuldades o estudo apresentou que a segurança alimentar, a cultura local, a organização associativa no assentamento, a qualidade dos alimentos, a forma de trabalho entre os membros do núcleo familiar e as políticas públicas para o meio rural do município resultaram na melhoria da qualidade de vida dos produtores e no aumento da renda familiar.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/560 Quintais produtivos: expressões de resistência das mulheres assentadas em territórios de monocultura 2023-11-08T11:25:32-02:00 Gabriela de Menezes Freitas gdmfreitas@uniara.edu.br Vera Lúcia Silveira Botta Ferrante vbottaferrante@gmail.com Flávia Cristina Sossae f.sossae@gmail.com Alexandra Filipak alexandra.filipak@ifsp.edu.br <p class="Revista-ResumoePalavras-Chave" style="margin: 0cm;"><span style="font-family: 'Times New Roman',serif;">O artigo discute a participação das mulheres nos quintais produtivos de dois assentamentos da Região Central do Estado de São Paulo. São locais de resistência em meio à crescente prática da monocultura, sendo importantes na expressão da liberdade, da produção para o autoconsumo, o que pode contribuir para a Segurança Alimentar e transição agroecológica. A metodologia utilizada foi a Bola de Neve e o diário de campo. Como resultados, demonstrou-se a importância dos quintais produtivos no convívio familiar, na melhoria da qualidade de vida dos assentados, valorizando o trabalho das mulheres nas práticas de cultivo tradicionais.</span></p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/559 Os jovens assentados e suas perspectivas presentes e futuras: estudo no assentamento Caprisa em Assunção do Piauí 2023-10-31T13:33:31-03:00 Amanda Ferreira da Silva amanda.fsilva0307@gmail.com Antonia Vanessa Silva Freire Moraes Ximenes vanessafxgeo@gmail.com <p>Com o intuito de compreender as razões que levam os jovens a deixarem o campo, este estudo tem como área de estudo o Assentamento Caprisa, localizado no Município de Assunção do Piauí. Foram incluídas na pesquisa pessoas com idades entre 18 e 30 anos, faixa etária considerada ativa profissionalmente, priorizando este critério em detrimento de outros. Para sua elaboração, foram realizadas pesquisas bibliográficas de materiais relacionados ao tema, além de visitas ao local selecionado e aos assentados, onde ocorreram conversas informais, observações e aplicação de questionários, resultando em uma compilação documental. Todas as informações coletadas foram selecionadas e organizadas neste texto. Os questionários foram administrados via WhatsApp, sendo aplicados aos egressos do Assentamento. Com base na análise realizada, conclui-se que, embora nem todos os jovens assentados tenham a intenção de deixar o local, muitos são obrigados a fazê-lo devido à necessidade de buscar melhores condições de vida. No entanto, quando possível, eles expressam o desejo de retornar.</p> <p> </p> 2024-02-28T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://www.retratosdeassentamentos.com/index.php/retratos/article/view/571 Ruralidades no espaço urbano: o modo de vida rural nas práticas espaciais urbanas em Martinópolis (SP) 2024-02-14T19:07:47-02:00 Daiara Batista Mendes daiaramendes@outlook.com Rosangela Aparecida de Medeiros Hespanhol rosangela.hespanhol@unesp.br <p>Este artigo tem o objetivo de compreender como as práticas socioespaciais tipicamente rurais perpetuam - se no espaço urbano de Martinópolis, localizada no extremo oeste do Estado de São Paulo, dando enfoque, para a produção agrícola e para outras ruralidades encontradas no cotidiano da população citadina, que refletem na produção do espaço na referida cidade. A partir de metodologias como a aplicação de questionários, entrevistas semiestruturadas e observação participante, notou-se que a cidade de Martinópolis carrega fortes resquícios identitários do modo de vida rural na sua conformação socioespacial urbana, seja por meio da produção de alimentos em pequenos espaços dispostos no interior da cidade, seja pela manutenção de costumes e tradições rurais no cotidiano da população urbana. Diante dessa constatação, destaca-se o papel do processo de formação desse município na permanência dessas ruralidades, uma vez que ele se encontra intrinsecamente ligado ao desenvolvimento da agropecuária, onde a concretização dessas atividades se dava nos bairros rurais locais.</p> 2023-09-01T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2023